terça-feira, maio 22, 2007

Ficção ou assessoria de imprensa?


Quem me conhece sabe que eu tenho várias "questões" com alguns métodos usados por algumas assessorias de imprensa. Não é implicância. Vamos aos fatos. Esta semana tivemos um exemplo lá no Universia que comprova essa minha cisma.

Recebemos, por engano, óbvio, um release que começava com o seguinte "bilhetinho":

Desculpa aee o erro de principiante, prometo que não vai acontecer mais. Mas eu tive que inventar algumas coisas porque o casal não queria falar nada. Eles queriam sair dali o mais rápido possível.

(confiando apenas na minha memória)

Daí vinha o release contando que a Universidade Xis tinha inaugurado um serviço de assistência jurídica ao divórcio, etc e tal. No final do release, esse "profissional" acrescentou o tal "depoimento" falso do casal.

Em suma, um escândalo!!

E o release foi divulgado para todo o mailing deles lá, desse jeito.

Claro que dos 100 releases em média que a gente recebe, nem a metade se aproveita por "ene" motivos. Mas esse se destacou da multidão. Claro que também não foi publicado, mas por um motivo muito mais vergonhoso.

Eu espero que você que leu meu post tenha entendido a gravidade da situação. Jornalismo (e escrever release pode fazer parte do Jornalismo) NÃO é ficção. Pode ser um monte de coisas. Mas ficção, definitivamente, não é.

Fiquei envergonhada ao receber o material. Não por mim, mas pela pessoa que escreveu um negócio desses. Será que um indivíduo desse tem salvação no Jornalismo? O que você acha?

8 comentários:

  1. Anônimo1:52 AM

    Ah, esse negócio de vergonha alheia é terrível, porque não dá pra evitar. Sempre vai ter alguém fazendo a gente passar por isso.

    Não fico nem surpreso pelo cara inventar os fatos, mas sim, por ele admitir isso na maior cara-de-pau, e o que é pior, o chefe dele aceitar isso.

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  2. Que horror, Sil. Não, esse não tem salvação! Já estou enviando boas vibrações para vc. Boa sorte. Continuo torcendo. Bjs.

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  3. Sílvia, é a falência do ensino...

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  4. Anônimo10:54 AM

    Bom tê-la encontrado Silvia, graças ao bom e velho Edu. Tamos mal: inventam coisas do New York Times aos releases?!?!! Pior que tem muito 'jornalista' trabalhando em redãções de jornalões que não ficam atrás.

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  5. esse já começou mal né Sílvia?!?!
    beijos

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  6. Pode não ser bom jornalista, mas era bom romancista? Brincadeiras à parte, ética é requisito de QUALQUER profissão. Ou ao menos deveria ser.

    Gabriela

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  7. Decepcionante e triste, né?
    beijos

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  8. Anônimo11:21 PM

    Este comentário foi removido por um administrador do blog.

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