quarta-feira, abril 30, 2008

Always on

Nem todo mundo tem direito a aproveitar um feriado emendado. O chamado "feriadão". Jornalistas são profissionais que minha filha chamaria de "bizarros": ganham mal, em comparação a outros profissionais, trabalham mais horas na frente do computador que a maioria dos outros trabalhadores e - pasme!! - trabalham até no Dia do Trabalho!! Ó ironia das ironias....

quarta-feira, abril 23, 2008

O misterioso blog do Contorcionista


Sobre o post anterior, Contorcionista disse...
Pensei a mesma coisa. Aliás, logo que a terra tremeu fui correndo pro micro e postei no meu blog.

Mas eu não tenho o link do blog dele/dela (?) p/ conferir e retribuir a gentileza do comentário... Ou então não tenho o link certo. Porque no link que eu tenho - esse aqui - não tem esse post...

terça-feira, abril 22, 2008

Terremoto em São Paulo


E Deus disse assim:
- Chega de importunar a menina Isabela. Vcs querem assunto?? Então, toma aí um terremoto.
Amanhã vai estar em todos os jornais, emissoras de rádio e TV.
Foi de 5,2 graus, segundo o G1.

sexta-feira, abril 18, 2008

Carta a um amigo


Meu caro amigo Alexandre,

Vamos lá. Confesso que estou exausta desse assunto ultra-mega desagradável, mas preciso te explicar uma coisinha. E, com isso, colocar um ponto final nesse tema.

Primeiro, pra quem ainda não viu o comentário do meu amigo, reproduzo aqui. Ele disse assim:

Desse jeito, você está apenas fazendo juízo de valor e querendo impor sua opinião sobre os outros. As mulheres têm, sim, o direito de decidir quando querem botar um filho no mundo. Qualquer argumento usado para tentar quebrar essa permissão não passa de conversa-mole.

Você pode pensar assim, Alê, cada um pode pensar como quiser. Não, eu não tento "impor" meu ponto de vista a ninguém, não. Só quero divulgar o que eu penso sobre o assunto e cada um que tire sua própria conclusão. Convencer e impor são dois verbos com sentidos totalmente diferentes. Concorda?

O que eu acho é que a mídia fala muito pouco no assunto e quando fala, fala errado, geralmente no mesmo tom que você usa no seu comentário. A maior parte dos jornalistas pensa como você.

Mas eu não. Acredito que nenhum de nós será cobrado por aquilo que não conhecemos ainda. Mas eu não poderei ser acusada de não ter pelo menos tentado repartir o que eu sei com mais gente. Não tenho o direito de guardar o que sei só para mim.

E eu sei que existe um lugar chamado "Vale dos Rejeitados". Eu sei que no plano espiritual existem consciências extrafísicas que se deparam com o seu perispírito totalmente deformado, por terem provocado ou por terem sido vítimas desse ato cruel e egoísta que é o aborto. Eu sei que essa experiência dolorosa traz graves conseqüências. Eu sei que o arrependimento é o pior "inferno" que pode existir.

Mas - veja bem - nem assim condeno as pessoas que cometem esse ato. Condeno, isso sim, o ato. É uma diferença sutil, mas é diferente.

Nós não temos o direito de julgar ninguém, principalmente aqueles que não têm a mesma fé. Parênteses: a fé não é tão importante, mais importante é o caráter. Fecha.

Então, meu querido Alê, na qualidade de jornalista e de "dona" desse espaço virtual aqui, eu resolvi botar o dedo na ferida, ser uma voz dissonante da maioria. Resolvi avisar que existem conseqüências para esse ato, e que essas conseqüências podem ser bem pesadas, proporcionais ao quanto essa pessoa "sabe" a respeito das coisas da vida, de Deus, de Jesus, esses caras tão falados, mas tão incompreendidos nos dias de hoje.

Uso esse meu espaço aqui pra GRITAR, aos quatro cantos do mundo (pelo menos p/ quem entende português e que cai aqui por acaso, ao navegar na web) que SIM, ABORTO É CRIME, É ASSASSINATO, SIM, DA PIOR ESPÉCIE. Isso porque é um ato que acontece na surdina, por baixo dos panos, na clandestinidade, em nome de uma "liberdade" falsa, de um suposto "direito"da mulher fazer e acontecer. De fazer o que ela quiser com seu corpo.

Só que sexo é (ou deveria ser) uma comunhão de corpos e almas, e nada acontece por acaso.

Agora pasme: eu não sou a favor nem mesmo do aborto que é feito em função da concepção resultante de um estupro, assim como a nossa lei até permite.

Meu amigo, existem tantos métodos anticoncepcionais... A ciência avançou tanto nessa direção, para que nós possamos "curtir" o sexo numa boa (ele também é um ato sublime), então por que não usá-los? Por que deixar a vida se instalar para depois arrebatá-la?

Eu pensava, antes, que existia um momento mágico em que o "Espírito" se ligaria àquele feto. Mas hoje sei que não é assim. Antes mesmo do encontro do óvulo com o espermatozóide a vida que se instalará ali já está determinada, planejada, já existe "alguém" destinado a ser recebido por aquela mulher.

Por isso, o aborto não é algo natural, não é minimamente aceitável. Nem humano é, esse ato. Ao contrário, é desumano, cruel, covarde. O feto é descartado como se fosse lixo. É muito triste!!!

Se você quiser pensar de outra forma tem toda a liberdade. É o que nós, espíritas kardecistas, chamamos de livre arbítrio.

Mas nem por isso vou deixar de registrar aqui o meu sentimento a respeito desse assunto. Nem por isso vou deixar de dizer o que eu penso. Até porque eu acho que alguém precisa tentar fazer o que a mídia não faz, ou seja, divulgar certas verdades pouco faladas do Mundo Espiritual.

Mas sei que talvez ainda não seja o momento de todos nós acreditarmos nas mesmas coisas. Tudo bem. Meu recado foi dado. É isso aí.

Abraços,

Silvia

terça-feira, abril 15, 2008

O dedo na ferida


A imprensa é assim: fica batendo na mesma tecla over and over and over. Até todo mundo enjoar daquele assunto.


Mas de certos assuntos, a imprensa simplesmente não trata, ou trata de forma superficial, errada. O aborto, por exemplo. O Brasil é um país em que o índice de aborto é altíssimo. Se não existissem meios anticoncepcionais eficientes e modernos, vá lá (ou melhor, nem assim eu aceito essa idéia assassina). Mas se existem tais métodos, à disposição de todos, o aborto deixa de ser um crime justificável. Sim, um crime. É um crime ainda mais covarde, porque aquele feto não tem como se defender e nem como gritar por socorro.


Eu espero que mais pessoas pensem como eu, por elas mesmas. Porque se for depender da "imprensa", da "mídia" para esclarecer sobre esse fato, pode esperar sentado/a. Aí, as pessoas começam a pensar que as mulheres têm o direito de decidir sobre seu corpo, e tal. Papo furado. Ali naquele feto pulsa uma vida. Um projeto de vida. Desde o primeiro instante que o óvulo se junta ao espermatozóide e até mesmo muito antes. Quem acha que tem o direito de acabar com aquela vida está sim cometendo um crime covarde. É isso que eu penso.


Não conheço ninguém que tenha feito um aborto e que não se sinta mal (muito mal) com isso.

Não é a mesma coisa que ir à farmácia e tomar um remédio qualquer para dor de cabeça. Não é.

É muito diferente. É um crime (ainda bem que é crime também na lesgislação brasileira) e é algo do que se envergonhar. Mas quem se arrepende já dá um passo em direção à evolução e o erro sempre pode ser reparado.


Ando repetitiva, porque falei desse mesmo assunto no Consulta Sentimental. Mas preciso falar aqui de novo, porque acho que a imprensa brasileira precisa mudar o foco das suas pautas. E faz tanto tempo que não vejo nenhuma matéria sobre o assunto!! Ou as que vejo relativizam a coisa, suavizam o ato brutal que é um aborto.


O mais chocante é ver médicos que juraram defender a vida cometendo esse crime a torto e a direito... E parece que só a Igreja Católica é que fica lá sozinha defendendo a vida. A Igreja Católica tem algumas falhas, mas é um mérito dela essa defesa da vida.


Ah! Encontrei uma notícia atual aqui sobre o assunto. Uma notinha mirrada. Porque não se vai atrás das estatísticas sobre o aborto, não se faz um quadro, um infográfico, mostrando a posição do Brasil nessa triste estatística? Por que não se entrevistam mulheres que cometeram esse crime e que hoje mal conseguem conviver com a sua própria consciência? Ou que ficaram inférteis em função do aborto? Porque nesse caso não dá pra ouvir o "outro lado", conforme a velha regrinha da Folha de S. Paulo, o feto não fala!!! Se falasse, gritaria por socorro e pediria: "não me mate, mamãe!" Por isso que eu digo que a imprensa tem um sério problema de "pauta"!!!

Eu sou aquela pessoa que prefere os assuntos leves e os temas alto astral. Mas achei que estava na hora de botar o dedo na ferida. Nossa, como me senti mal ao buscar uma imagem para esse post.... My God!! All we need is love.

terça-feira, abril 08, 2008

Ah, a mídia!!



Eu gosto da profissão que escolhi. Tudo bem que minha ilusões de "mudar o mundo" já tenham se esvanescido, ao longo do tempo. Mas ainda acho que o jornalismo é uma coisa bacana.

Porém, há certas notícias que dão mais "Ibope" do que outras, então os chefes de reportagens ficam fazendo a suíte, em cima da suíte, da suíte, e os supostos "fatos" mal costurados vão criando uma realidade paralela. E as pessoas passam a formar a sua opinião em cima desses fatos parciais e de histórias mal-contadas.

Nessa horas, não vejo pra que serve esse tipo de Jornalismo. Com o que essa enxurrada de "matérias" está contribuindo? Isso não conscientiza ninguém, não informa, não esclarece. É o antijornalismo. Por isso que eu digo... ah, essa mídia....

Por outro lado, não vejo outra coisa em qualquer emissora de TV, em qualquer jornal. Só nos restam os blogs, mesmo. Aqui, quem faz a pauta sou eu. Dizem que "boa notícia" não vende jornal. Será mesmo?? Ainda não perdi todas as minhas esperanças.