quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Comentário spam!!

Agora mais essa... acho que vou ter que começar a moderar os comentários por causa dessa praga aqui no Efeito Pimenta, viu?
No seu blog tem muito disso também??
Resolvi botar aquela caixinha irritante de verificação de palavras. Vamos ver se resolve. Desculpe por essa chateação.
Espero que isso não afaste minha meia dúzia de leitores e comentaristas.

domingo, fevereiro 24, 2008

Aquelas revistas


Bom, há algum tempo eu acompanho um blog muuuito legal chamado "Para Ler Sem Olhar". Eu, uma jornalista prestes a fazer 50 anos, sou alguém totalmente sem ilusões nessa minha vida ora de um lado, ora de outro do tal "balcão". Por isso, achei bacana a discussão que começou lá no blog do Lelec, há dois posts. Ela começou a partir de um episódio específico, mas enveredou por um caminho muito interessante, que é a discussão sobre a "credibilidade" dos veículos de comunicação.

Veja você, por exemplo, o caso do Big Brother. Big Brother?? Jornalismo?? O que tem a ver uma coisa com a outra?? É um programa de entretenimento, nada a ver com jornalismo, OK. Mas vc pode pensar que ele tenta registrar a "vida real" daquelas pessoas que estão na "Casa Mais Vigiada do Brasil" (o Bial é jornalista, não é?) Até aí, tudo bem, fecha parênteses.

A verdade é que eu tb não sei de nenhum veículo de imprensa que tenha conquistado a credibilidade, aqui no Brasil, de uma "The Economist", por exemplo (pra citar apenas um). E aí, lembrei de uma historieta singela pra contar pra vc, leitor deste meu humilde Efeito Pimenta.

Era uma vez...
Estava eu querendo trabalhar naquela editora com nome de um mês do ano - era meu sonho dourado, by the way - quando consegui uma indicação de um jornalista amigo, para fazer uma matéria para a "Nova" (vamos dar nome aos bois). Como todo mundo sabe, o projeto editorial da Nova é chupado da Cosmopolitan. Até aí, tudo bem.

Eu, na minha santa ingenuidade de foca, com a cabeça povoada daquelas idéias de imparcialidade, verdade, jornalismo investigativo e que tais, recebo a tarefa de escrever uma matéria sobre saúde, baseada em uma tradução lá da Cosmopolitan. Aquela reportagem tinha uma personagem, que era uma secretária, lá da Quinta Avenida, sei lá eu. Mas a minha matéria não tinha personagem. Era uma entrevista com um médico brasileiro. Só isso. Não tinha "molho", portanto. Sabe o que a editora fez?? Na minha frente, me "ensinando"(!)? Ela "inventou" uma secretária fictícia, que trabalhava na avenida Paulista, praquela minha matéria!! Tudo bem, alguns vão pensar, que mal tem nisso?? Bom, pra mim, o sonho "jornalístico" morreu ali, naquele momento. É apenas uma historieta real esta, mas muito simbólica.

Você acha que em algumas editorias pode-se mentir e em outras não (política x femininas)? Você acha que hoje em dia não se faz mais isso (estamos falando de um fato ocorrido nos longínquos anos 80)? Você acredita naquela revista que pede para você abrir seus olhos e enxergar? Você acredita em Papai Noel? Coelhinho da Páscoa?

sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Metida


Me senti meio metida, com o meu post anterior. Só de castigo pra mim mesma, arranjei um jeito de demorar uma hora e meia pra chegar em casa hj no fim do dia. Saí do trabalho às 20hs e cheguei em casa às 21h30. Ninguém merece. Carros boiavam nas ruas de Moema, a verdadeira visão do inferno (que não existe, by the way, mas os homens se encarregam de criá-lo). Porque o home office mesmo só começa em março, agora é apenas a fase de transição.

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Realizada


Quando uma pessoa pode ser considerada "realizada" no trabalho? Tem gente que quer ser chefe, ter poder, trabalhar em uma empresa grande, com carteira assinada. Outros querem ser empresários, criar sua própria empresa, contratar gente, etc. Eu já passei por (quase) todas essas experiências. Não sei quanto aos demais, mas no meu caso específico, hoje é um dia histórico: o dia da minha realização profissional. Os católicos diriam que recebi uma "graça". A verdade é que a partir de hoje começa oficialmente meu esquema profissional de "home office". Aumentei minha conexão pra 4 Mb pra agüentar o tranco e vamo que vamo!!
UPDATE!! Vaca Zen, apareça!! deixa seu e-mail (acho que não tenho) - depois prometo que deleto o comentário, OK?

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Raul Seixas


Não, não é o cantor. É o pseudônimo de alguém que enxerga com clareza o conflito jornalista x assessor de imprensa. E que deixou um comentário bem articulado na postagem polêmica chamada "Glamour da profissão", de outubro de 2006. Resolvi publicar aqui pra reacender a discussão:


"Raul Seixas deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Glamour da profissão":


Toda essa discussão é pura vaidade. Qual o problema com o assessor de imprensa? É preciso racionalizar. Vou tentar e, me ajudem, por favor. Assessor de imprensa: Ele é formado em comunicação e presta serviços a uma empresa quando esta precisa de profissionais para divulgar sua estratégia. Jornalista: Ele é formado em comunicação e presta serviço a sociedade. Ponto. Há conflito entre os dois? Não.


Apenas o que deve ser entendido é que os trabalhos de cada um têm diferentes objetivos. O que pode haver são assuntos polêmicos que podem fazer com esses dois profissionais precisem discutir para resolver alguma situação que envolve a sociedade e a empresa para qual assessor trabalha. Ponto.


Não é por defender a empresa que o assessor de imprensa tem menos valor que o jornalista. É necessário que os dois lados (sociedade e empresas) tenham defensores. Ponto.


Para mim, a equação é simples assim, cartesiana. É assim que funciona o mundo em que CRESCEMOS. Quer mudar o mundo? Haja com humildade, busque a verdade, ajude os outros em vez de ficar apontando erros. Antes de falar da casa suja de outros, dê uma voltinha na sua própria casa. Fazendo essas coisas você vai ser muito mais querido e respeitado. Pois as pessoas percebem nossas ações. Ninguém é bobo".


Só um adendo: eu nunca falei que um tem mais valor que o outro, já estive dos dois lados do balcão. Agora, acho também que a tarefa primordial de um jornalista, como eu achava que era antes, é justamente a de apontar erros, para que eles sejam corrigidos e não se repitam. Já o assessor muitas vezes precisa, por força da profissão, "esconder" alguns supostos erros que ele enxerga, mas não divulga, óbvio...


Não sei, mas minha visão não é tão cartesiana quanto a do nosso amigo Raul Seixas. Eu tô mais é pra metamorfose ambulante, viu.


terça-feira, fevereiro 12, 2008

Tá difícil


Escrever no(s) blog(s)...

Além do meu trabalho de todos os dias, das 10 às 19hs, distante 11 quilômetros da minha casa, o que no interior equivale a 13 minutos, mas que na prática significa uma hora, em média..... tenho mais outros projetos paralelos, dois pelo menos importantíssimos para mim...... e hoje tem um almoço igualmente importante, e tem uma filha precisando de assessoria, uma neta com febre, contas a pagar, marido que precisa de uma forcinha até pra escrever um e-mail.... então, quer dizer que o tempo é algo relativo. Mas existe uma certeza: ele NUNCA é suficiente, pra tudo que eu queria fazer. Sem falar no mosaico. E nas coisas que preciso ver na TV (e não adianta perguntar, que não vou confessar bem aqui, no meu blog relacionado ao trabalho, O QUE eu gosto de ver na TV - só digo que não é noticiário, porque a sensação que eu tenho, quando vejo noticiários, é que ainda estou em horário de trabalho, isso não me relaxa absolutamente nada - e de vez em quando minha cabeça precisa de um refresco).

Mas calminha, alma minha.

Não vou abandonar o barco, não.

Vou continuar vindo aqui de vez em quando, porque escrever no blog é uma válvula de escape, um alívio, um momento que tento preservar, a despeito de tudo e de todos.

E hoje, especialmente, eu não podia deixar de vir aqui registrar minha alegria por esse meu blog, meio relegado a segundo plano, ter chegado à respeitável marca de longos (considerando a vida curta da maior parte dos blogs) QUATRO aninhos.

UEBAAA!! parabéns pra mim!!

quarta-feira, fevereiro 06, 2008

Descansar carregando pedras

Nos momentos em que não estou trabalhando, nem fazendo mosaico, faço um frila p/ o Portella. A notícia que tô divulgando agora é:

Portella Bar homenageia escola campeã Vai-Vai

Bairro do Bixiga está em festa com a campeã do Carnaval 2008, e Portella Bar também comemora. Quitute feito com carne seca e purê de abóbora foi criado especialmente em homenagem à escola campeã

Quem pensa que o bairro do "Bixiga" (Bela Vista) só tem cantina italiana está muito enganado. Uma de suas ruas mais tranqüilas abriga o Portella, especializado em comida baiana. Em homenagem à tradicional escola de samba mais querida do bairro, a casa criou um novo quitute batizado de "Vai-Vai", que leva carne seca e purê de abóbora e é servido com molho de pimenta exclusivo.

O novo petisco compõe o cardápio do Portella Bar, ao lado de clássicos como o "Baião de Dois" (para duas pessoas, feito à base de arroz, feijão de corda, bacon, lingüiça, carne seca e queijo coalho), "Escondidinho" (carne seca desfiada com purê de aipim e queijo coalho gratinado), "Arrumadinho" (carne seca com feijão de corda, bacon, jabá, coentro e farinha) e "Lambada" (jabá, carne de sol, aipim e purê de abóbora).

Há dois anos consecutivos a casa integra a seleção do Boteco Bohemia. Sob direção do casal Rafaela e Tomás Schibik, o Portella está cada vez mais jovem, apesar de quase "quarentão". Sua casquinha de siri é a mais saborosa de São Paulo, porque leva ingredientes (secretos) diferentes da receita tradicional.

Cachaçaria: um capítulo à parte
Ao lado do tradicional endereço do Portella, em um ambiente ainda mais aconchegante, fica a Cachaçaria, inaugurada no ano passado, com uma das mais completas cartas de cachaça de São Paulo: são mais de 300 opções. A Kariri com mel, proveniente da Bahia, é uma das mais apreciadas pelos conhecedores. Outra que faz o maior sucesso é a Água da Pipa, vinda diretamente do Paraná. As doses custam a partir de R$ 4,00.

Sobre o Portella
O Portella Bar é um dos mais tradicionais redutos da boemia paulistana. Sua história singular confunde-se com a própria história do bairro da Bela Vista na capital de São Paulo. O ambiente é decorado com garrafas penduradas no teto, objetos rústicos, cordas e cabaças, vasos de barro e muitas peças de artesanato nordestino. Um pedaço da Bahia, cravado no meio do bairro dominado pelas cantinas italianas.

Serviço:
Portella Bar e Restaurante
Endereço: R. Prof. Sebastião Soares de Faria, 41 e 49 (travessa da av. Brigadeiro Luis Antônio, altura do número 1.250), Bela Vista, São Paulo, SP, tel. (11) 3262-2794, e-mail contato@portellabar.com.br.
Horário: Das 17h até 1h
Capacidade: 200 pessoas
Promoção especial para aniversários: Consulte!
Cartões: Visa ,Credicard, Vale Refeição e VR Smart
Cotação por pessoa: R$ 15 reais, em média
Estacionamento: Convênio com estacionamento ao lado (R$ 5,00)
Perfil: Para ir com os amigos ou com a família
Público: Descontraído

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Meus progressos


Olha, tô progredindo!!
Daquela listinha que coloquei aqui, no post do dia 25/1, já botei meu selinho do Flickr aqui do lado (você viu??)
Falta ainda criar mais intimidade com o lance dos vídeos, mas acontece que minha banda larga precisaria ser um pouco mais larga pra isso. Ver vídeo "de soquinho" não tá com nada, né??
O tal do Delicious não me convenceu, não... eu tenho a barra de ferramentas do Google e não posso viver sem ela. Com ela carrego todos os meus favoritos pra todo lado. Acho que não preciso do delicious não...
Entrei no twitter, mas acho que ele é pra quem gosta de escrever pouco, o que não é o meu caso, por isso amo meus blogs!!
Só falta mesmo descobrir como criar um mashup no Google Maps, mas não faço idéia de pra quê preciso disso, ainda.
Ah, sim! E pretendo também fazer muitos mosaicos nesse Carnaval! (pelo menos dois - um número de casa, que é encomenda, e um porta-chaves, que é presente).
Nada como uma coisa bem "concreta" pra variar...
Bom Carnaval, pra quem é de Carnaval!