quarta-feira, dezembro 26, 2007

Pocket show de fim de ano

Festa de fim de ano da empresa "c'est tout la même chose!" (ah, fala sério, mas a dona Heloísa, minha professora de inglês do ginásio ficaria orgulhosa de mim agora, hein??) Porém, este ano, fui convidada para uma festinha muito diferente: um pocket show na Take 5. O encontro caiu justo no dia do meu aniversário de casamento e quase não fui. Porém, o Alceu (filho) me convenceu a levar o "maridão" (pra usar a expressão dele) e foi o máximo!! Aliás, o nome da produtora foi inspirado na famosa música. A explicação está no site.

O show de música instrumental brasileira, conduzido pelo excelente músico Michel Leme, foi excelente!!! Foi muito legal!! A idéia é dar espaço para os músicos tocarem o que quiserem, gostarem, e, enquanto tocam, os meninos produzem um DVD. E tem mais! Foram servidas pizzas de "A Tal da Pizza" - tudo muito bom. Estão todos de parabéns!! E que em 2008 a "Confraria da Música" aconteça mais vezes.

Me lembrou muito a época em que eu era jornalista de "variedades" - era bom e eu gostava.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Feliz Natal!!

Sei que já tá meio batido o elfo dançando.
Mas é engraçado.
E a idéia é dar risada nesse Natal.
E que o bom humor continue em 2008.
Quer ver a minha família dançando??
Tá aqui, ó:
http://www.elfyourself.com/?id=1647680071

Enjoy!!

Até 2008!

quarta-feira, dezembro 19, 2007

As pessoas mais importantes estavam lá!

O Tom, a Rafa e a Biba. Depois chegou a Adriana, a irmã dela (Andréa) e a amiga. Depois chegou minha mãe. E quase no finalzinho chegou a Eli. Fomos comemorar com um lanche no Milk & Mellow.

terça-feira, dezembro 18, 2007

É HOJE!!!

Nem dormi direito essa noite, pensando nas dedicatórias... Autógrafo.... Putz, é muito estranho.
Fiquei pensando em uma coisa interessante, inteligente, criativa pra escrever, mas tinha que ser curta, pra não cansar demais e pra fila não ficar longa.
Daí, fiz uma busca n Google sobre "dedicatórias de livros". Mas eu não queria copiar nada de algum autor famoso. Cadê a minha originalidade??
Daí achei um post de um blog em um site que traduz muito do que eu tô sentindo hoje.
Não sei como vai ser. Não sei se vou lembrar do nome da primeira pessoa para quem vou escrever a dedicatória, p/ todo o sempre. Não sei de nada.
Isso dá um frio na barriga, aquela história das borboletas voando na boca do "estômgo", sabe?
Ai, caramba.
Não tenho concentração pra escrever a matéria sobre BPO que eu precisava terminar hoje.
Mas é só uma coletânea e vou sobreviver, né? Espero que sim. Depois eu conto.

terça-feira, dezembro 11, 2007

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Porque não entendem nossos e-mails

Descobri agora no Blue Bus:

"...só 26% dos brasileiros entre 15 e 64 anos encontram-se no nível pleno de alfabetizaçao, ou seja, tem hoje condiçao de ler e compreender integralmente um texto longo. Esse dado é de uma pesquisa feita em 2005 pelo Instituto Paulo Montenegro, mantido pelo Ibope, que revela ainda que 7% da nossa populaçao é analfabeta, 30% dos brasileiros estao no nível de alfabetizaçao rudimentar, conseguindo apenas ler títulos ou frases e localizar uma informaçao bem explícita e 38% alcançaram o nível básico, traduzido pela capacidade de ler textos curtos que exijam pequena inferência".

Já viu, né? A situação tá preta.

A questão é que o autor conclui pedindo para a gente doar os livros que não pretendemos mais reler. Mas eu não consigo fazer isso... Tenho (MUITAS) saudades até hoje da minha coleção de livros infanto-juvenis coloridos, da Editora Abril, quinzenais, cada capa de uma cor diferente: "A Ilha do Tesouro", "A Família Robinson", "Moby Dick", "As Aventuras de Tom Sawyer", etc...

quinta-feira, dezembro 06, 2007

A profissão 2

Fico lisonjeada por ter leitores tão bacanas aqui no meu modestíssimo "Efeito Pimenta"! Os comentários sobre o post anterior foram tão legais, que resolvi publicar como post, p/ dar continuidade à discussão sobre a nossa profissão.

O fato de ser geminiana me dá a prerrogativa de mudar de opinião, o que acho ótimo! Se eu estava meio desanimada, quando fiz o post, agora estou acreditando que o jornalismo tem, sim, futuro. Principalmente pelo comentário da Amanda, que você vai ler logo abaixo.

O fundamental, acredito eu, é não perder de vista o papel transformador da sociedade que o jornalismo pode (e deve) ter. Ainda que nem todos os veículos e as editorias consigam isso, esse deve ser o motivador que impulsiona o jornalista a procurar suas pautas e a produzir suas reportagens sobre a realidade, buscando sempre melhorá-la.

Bom, vamos às opiniões dos meus queridos leitores:

Alexandre Carvalho said...
Se correrem atrás e abraçarem a profissão como alguém que realmente tem paixão pelo que deseja fazer na vida, poderão ter um bom futuro, sim.Tudo é uma questão de prioridades. Há quem termine a faculdade sem saber direito o que quer da vida. Há também quem se diga jornalista, mas somente dentro da empresa. Ou seja, não têm o jornalismo no sangue, não têm sede de informação. Esses, na minha opinião, vão penar um bocado (se é que irão conseguir alguma coisa na área).
O que vejo atualmente é muita gente reclamando sem ter razão, achando apenas que o mundo foi injusto com eles, entre outras bobagens. Quando o problema é apurado, a gente vê que a causa está no próprio indivíduo, que passou o tempo todo acomodado, esperando as coisas caírem do céu.
Posso ser um pouco radical, mas pergunte a qualquer jornalista que esteja parado há tanto tempo o que ele tem feito para se aprimorar na profissão. Quantos desses estão antenados com as novidades que envolvem o jornalismo online? Quantos desses sabem inglês? Quantos sabem lidar bem com a Internet?
Enfim, isso gera assunto para mais dez posts, se você quiser.
12:27 AM

Carol said...
Acho que pior até que as pessoas talentosas que não conseguem uma colocação, são as pessoas sem talento algum que vemos em altos cargos de chefia, com ótimos salários. Não existe critério no jornalismo, isso é que é triste. Enquanto que em outras profissões você pode se dar bem por ser bom naquilo que faz, por se destacar, no jornalismo essa não é a regra. Tenho dó desses vestibulandos.
5:35 PM

Milton Toshiba said...
Silvia, admiro muito os jornalistas, principalmente de rádio e jornais. A gente fica imaginando, como são as pessoas, tão inteligentes que falam diariamente, que chegam a ser um fetiche. :)
7:10 PM

Amanda Gelumbauskas said...
Oi Silvia!Estava revendo umas anotações no meu caderno de palestras da Unicsul e achei anotações da que você fez no campus Anália Franco. Foi uma ótima palestra! Anotei o endereço do seu blog e agora prometo passar sempre por aqui!
Esse assunto do seu post você também levantou na palestra, sobre o futuro do estudante de jornalismo.
Eu não sei que futuro o jornalismo vai ter e talvez seja isso o que mantém essa atividade mais fascinante e ao mesmo tempo, traiçoeira e cativante. Num futuro não tão distante, o jornalista vai ter de encarar novos desafios, mais difíceis e por isso ainda mais sedutores. Com as novas tecnologias da comunicação e a interatividade que automaticamente lhe associa, a tarefa da informação e da formação de opiniões será divida cada vez mais por emissores e receptores e, a possibilidade do jornalismo perder o monopólio da informação não pode ser descartada. Apesar de tudo, deve ser por isso que a irresistível descoberta do novo território jornalístico reside nos meus sonhos e nas pessoas que ingressam nessa aventura do mundo da informação, o jornalismo. Como estudante ainda, consigo atuar na área uma vez ou outra. É preciso persistência e ter o jornalismo no sangue.
É o que acho!
Beijos!
ps. Visite o meu blog quando puder: www.malagueta.wordpress.com
Amanda Gelumbauskas
8:36 PM

terça-feira, dezembro 04, 2007

A profissão


Essa profissão de jornalista deve parecer muito glamurosa mesmo, vista de longe. Só isso explica que essa carreira seja a mais concorrida da Fuvest.


Fico pensando no que essa moçada imagina encontrar pela frente, quando resolve marcar essa opção para a vida deles. Minha teoria é que o modelo mais visível que há hoje no Brasil é o do casal 20 da TV brasileira: William Bonner e Fátima Bernardes.


Será?


Tem gente que acha que o nosso País está em um momento positivo, bacana, em que a reportagem volta a ter a possibilidade de reviver seus momentos áureos. O Ricardo Kotscho acaba de dizer isso em um bate-papo promovido pelo Comunique-se. Ele deve ter as razões dele para achar isso. Eu confesso que sou mais pessimista. Vejo amigos e amigas altamente talentosos vivendo momentos críticos, profissional e financeiramente falando. O que é bem triste, especialmente nessa época de festas de fim de ano... O próprio Kotscho admitiu que depois de 40 anos e profissão, ele recebe hoje menos do que 4 salários mínimos! Vive de dar palestras e dos direitos autoriais de seus livros.


Não sei não.


Minha filha passou para o segundo colegial (com sete "As", by the way) e ela nem cogita em seguir a carreira de Comunicação. Até mesmo por ter acompanhado a minha atribulada vida profissional, em que consegui me fixar no máximo 3 anos em um emprego. Quando comecei a trabalhar, o jornalismo era visto quase que como uma "religião" no sentido da dedicação que era preciso ter pela carreira. Jornadas de trabalho sem horário definido, praticamente sem folga, em que o trabalho deveria vir em primeiro, segundo e terceiro lugares. Depois? O resto, incluindo a família e o próprio salário, visto como um mero "detalhe" para quem levava a vida em contato com o Poder, ou com as Celebridades, ou com os famosos Jogadores de Futebol, ou viajando pelo mundo.....


Quando fui trabalhar na Folha, me disseram que o emprego deveria vir em primeiro lugar na minha vida, com todas as letras. Naquela época meu filho tinha 7 meses. Adivinha qual foi minha escolha?


Agora, acho que as coisas estão mais "light" nesse aspecto, pelo menos, o do equilíbrio entre vida profissional e pessoal. Mas o mercado está ainda mais competitivo, e a maior parte dos jornalistas que se formam são "empurrados" para assessorias de imprensa. Já dei aqui minha opinião sobre esse tipo de atividade, um pouco polêmica, inclusive. Sabe aquele slogan americano "one size fits all"? - eu não acho que a assessoria de imprensa seja o lugar mais confortável para um jornalista trabalhar. É como aquela roupa que não serve direito no comprimento ou na largura. Acredito que o jornalista pode dar sua contribuição, etc e tal. Mas existe a possibilidade de se frustrar. Porque press release é uma coisa e reportagem é outra, bem diferente.


E você? Como enxerga essa profissão?? Acha que esses meninos e meninas que entram agora na faculdade de jornalismo terão "futuro"?