terça-feira, outubro 07, 2014

A juniorização do jornalismo

Não consigo ficar calada diante o "engano" da jornalista da Veja online, que trocou Tolstoi por Toy Story, nas aspas atribuídas a um dos candidatos ao governo. Típico e tem a ver com o repertório da jornalista. Provavelmente, ela nunca ouviu falar do escritor russo. A culpa? pode ser atribuída à educação neste nosso país, mas também à política de contratação dos veículos de comunicação.

Um fato como este reforça a minha impressão de que a qualidade do jornalismo praticado hoje em dia está diretamente proporcional aos salários achatados que são pagos ao pessoal que acaba de se formar e que invade as redações.

Quando trabalhei em um site ligado ao ensino superior, tive a desagradável experiência de sentir na pele a decisão superior de trocar os três editores da publicação (eu, entre eles), por três estagiários, sem que fosse levada em consideração a qualidade do trabalho e do produto final.

E o cenário só foi piorando com o tempo. Triste. Muito triste.

Para provar que falo a verdade, segue o link: http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/eduardo-jorge-diz-que-nunca-usou-maconha


3 comentários:

  1. Em Direito há os advogados audiencistas.. cobram 50 reais para acompanhar a pessoas em uma audiencia.

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  2. Anônimo1:31 PM

    O pior mesmo é você ler a Veja

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    Respostas
    1. Anônimo, quem disse que eu leio a Veja? Fiquei sabendo deste fato por outros meios, Não leio a Veja há tempos e tenho saudades de uma newsletter semanal que um aluno da ECA-USP divulgava por e-mail, chamada "Veja Q Porcaria". Acompanho a Veja por necessidade de ofício, mas daí a afirmar que leio a Veja, há uma enorme distância.

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