quinta-feira, outubro 02, 2014

A coletiva



Para o jornalista, uma coletiva é uma coletiva e pronto. Mas aqueles de nós que mudam para o lado de lá do balcão sabem tudo o que acontece nos bastidores de uma coletiva e nem sempre acham bacana o estresse que existe em torno do famoso FUP - que hoje aqui na agência ganhou o criativo apelido de follow down (ao invés de follow up).

Nossa obrigação é ligar para todo mundo, ter uma justificativa plausível para cada ausência.
Isso porque a lista de convidados já foi previamente aprovada pelo cliente e a expectativa, em geral, é alta.

Se a data é boa ou não, se as pessoas mais importantes da empresa estarão presentes na data (ou não) são fatores que fogem absolutamente do seu controle: prepare-se para fortes emoções.

Por isso que eu digo que tenho um plano de negócios prontinho, já montado aqui, de figurantes para coletivas. Porque na hora do desespero o que importa é lotar a sala de jornalistas interessados em ouvir falar na incrível e maravilhosa notícia do seu cliente. Ainda que ela não seja tão incrível e nem tão maravilhosa assim, rsrsrsrs.

O conselho do momento: nunca, jamais chame a sua coletiva de coletiva. Isso assusta. Muitos veículos já determinaram que não participam de coletivas e com esse nome você já afugenta metade da sua provável audiência.

Daí, começam a acontecer de um lado, os imprevistos. E de outro, as desculpas dos jornalistas... e você ali no meio, tentando equilibrar o inequilibrável (acho que a palavra nem existe, mas vale pela criatividade, vai...)

Vida de assessor de imprensa, mais um capítulo...

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