quinta-feira, setembro 21, 2006
O chefe doido
Redações são locais estranhos, que às vezes atraem um tipo de fauna só existente em ambientes corporativos. A espécie "Chefis doidus", por exemplo, costuma aparecer nas redações. O cara é dono da verdade, adora dar sustos nos pobres mortais que estão ali trabalhando, aprendendo, ganhando o pão, mais ou menos honestamente... O problema é que os "Jornalistus naturalis" são seres extremamente críticos, com o senso de justiça muitas vezes aflorado... e o que se vê, como resultado desse ecossistema, é uma baita explosão de ânimos, de jornalistas buscando novas colocações aos montes, e a fama do "Chefis tiranus" sendo pouco a pouco espalhada no mercado.
É preciso tomar muito cuidado!! Essas situações costumam ser letais, em alguns casos. O talento do jornalista pode ser totalmente desperdiçado, nessas situações.
Alguns jornalistas podem até se lembrar da seguinte cena:
Estavam todos ali, trabalhando, sossegadamente, quando irrompe a sala um autêntico espécime do "Chefis brutalis" gritando frases desconexas, temperadas com muitos palavrões e palavras de baixíssimo calão. Ele dizia mais ou menos assim:
- Quem foi nessa p. de redação que pegou a p. da chave da m. do meu carro?
Óbvio que ninguém queria a chave do carro daquele doido. Mas até que seria uma boa idéia, esconder a chave p/ ver o rosto dele ficando vermelho, vermelho, e - quem sabe - explodindo em alguns minutos de nervosismo descabido... espalhando a m. do conteúdo daquele cérebro pelos computadores... Não, melhor não.
Ah! O sujeito também tinha mania de inventar apelidos "carinhosos" para os infelizes que tinham a falta de sorte de trabalhar ali.
Enfim, coisas dos bastidores da notícia... Mas isso, como alguém já disse no Picadeiro da Informação, foi há muuuito tempo. Hoje não é mais assim (até parece).
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Ufaaa... ainda bem que isso é coisa do passado. Não consigo me imaginar num lugar assim...rs
ResponderExcluirAinda bem que hoje todo mundo tem bom senso, ética, profissionalismo e principalmente educação...
hhahahahhaha
bjos sil
Falar do boi sem dizer quem é o dono do par de chifres não tem graça, pô!
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