terça-feira, março 27, 2007

Falta 1 dia


Esse era o nick da minha linda e talentosa amiga Nah hj no MSN. Claro que aguçou minha curiosidade de jornalista-xereta.
Daí ela me contou que tinha feito escova progressiva. Detalhe: o cabelo dela JÁ ERA liso - afinal, ela tem o biotipo oriental. Outro dia, ela tava se queixando que o piercing do umbigo, que tinha feito um dia antes, estava doendo.
Daí eu me dei conta de como essa nova geração é masoquista!!
Meu, é tatuagem, é piercing, depilação, escovas cheias de química. Tudo isso pra ficar bonita?? Vale a pena?? Olha, eu, sinceramente, acho que não.
Eu sei que não sou exemplo. Estou uns quilos acima do meu peso ideal, e nem tiro a sombrancelha porque dói. E como!! Eu, hein?? Depilação, quer seja quente ou fria, ou gelada, tb tô fora. A gilete cumpre o seu papel satisfatoriamente (e não dói).
Tudo bem que essa geração é o contraponto da geração hippie, em que nem os cabelos eram cortados, e nem as axilas depiladas (e muito menos as pernas) e nem os cabelos eram alisados, nada disso.
Eu espero que a geração do futuro encontre um ponto de equilíbrio. Mas a minha amiga Nah não acredita. Pra ela, as coisas só vão piorar.
Por que eu tô falando nisso aqui no Efeito Pimenta? Porque eu acho que a mídia tem um papel fundamental nessa história toda. Valorizando uma beleza falsa, fabricada. Quem nunca viu Extreme Makeover e que tais que atire a primeira pedra!
E você, já fez a sua reflexão sobre o assunto? A que conclusão você chegou?
Ah! o "falta 1 dia"! - vc viu aquela menina que morreu por ter feito escova progressiva? Então, a Nah tava na contagem regressivaachando que o mesmo poderia acontecer com ela!

domingo, março 25, 2007

Consegui, sim


Na verdade, ficar sem ligar o PC em um sábado nem é tanto sacrifício assim, no meu caso, que trabalho as 8 horas diárias olhando pra essa tela. Foi bom, porque tive que inventar um lazer diferente. Então, fui visitar a minha amiga que me chamou para ir à Ubatuba no feriado de Páscoa. Faz tempo que não vejo o mar!


Olha só o que tá escrito lá no site do movimento: "We enjoyed our day without our computers so much that we decided to take Sunday off too!We'll be back online on Monday". Hehehe


Hoje, o título do suplemento de TV do Estadão é o seguinte: "TV mal sai do armário". De fato, a língua portuguesa não é muito fácil de ser manejada, mesmo.


O jardineiro chegou. Precisa ver como cresceu o amor agarradinho da foto!


Hoje vou ver Little Miss Sunshine.


Hoje o Tom e a Rafa vão vir almoçar com a gente. O cardápio é ravióli aos 4 queijos.


Tenho que dar um jeito na minha vida financeira.

quarta-feira, março 21, 2007

No sábado, desligue o computador

Trecho do release:

Se for sexta-feira (23/03) e der meia-noite, desligue seu computador. Se já for sábado, 24 de março, nem ligue, por favor. A proposta vem do Canadá, mas se espalhou pelo mundo na velocidade da própria Internet. O Shutdown Day pretende dar ao mundo um tempo que parece não ter mais. Iniciativa que gera discussão, claro, e que é destaque do site Jornal de Debates.
Você ficaria sem computador 24 horas? A pergunta destaque no www.jornaldedebates.com.br reproduz a proposta feita pelos jovens canadenses Denis Bystrov e Michael Taylor. O Dia Sem Computador tem um site (www.shutdownday.org) que pode ser acessado em várias línguas e possui um contador dos que se dizem capazes de viver o próximo sábado "desligados" e os que não se sentem capazes de aderir.

Você é capaz de aderir?

terça-feira, março 20, 2007

Montanha russa


A vida, mais do que uma caixinha de surpresas, às vezes é mesmo uma montanha russa. A gente vai lá em cima, e depois lá pra baixo, o frio na barriga...

As situações boas emendam com as chatas e a gente no meio.

Eu sei dizer que o que a gente precisa aprender é que nem tudo depende de a gente fazer alguma coisa, ou tomar alguma decisão.

O melhor que temos a fazer é tentar fazer o nosso melhor, sempre.

Mesmo naqueles momentos em que parece que a vida dá uma rasteira na gente...

No mercado de trabalho, a selva corporativa é cheia de leões a serem matados, de tapetes que são puxados, às vezes involuntariamente. Às vezes a gente tropeça sozinho na beirada do tapete e cataplum. Lá vem o tombo. É triste isso.

Mas o que conta é que as pessoas vão se fortalecendo a cada tombo e vão aprendendo cada vez mais. É a vida. Fazer o quê? Ainda que as coisas pareçam injustas, às vezes, no fim tudo dá certo.

Só o que não pode é a gente se desesperar.

Que os Céus estão vendo tudo e desenhando o nosso destino, sempre.

É isso.

domingo, março 18, 2007

Selecionar é preciso


Um dos meus amigos virtuais, o Milton Toshiba, fez um comentário que eu adorei no post anterior. Diz ele:

Silvia, assisto SP TV, Hoje, História de amor... Depois ouço Observatório Eldorado. Adoro o Profeta e Amazônia (qdo não durmo). Depois da novela, vejo o Jornal da Cultura e nas 4as tem o Entrelinhas e Provocações... não pense que sou um devorador de livros, é que acho a Paula Picarelli linda.

Gostei de ver. Ainda que a TV Digital (merece um post à parte) não tenha se concretizado, pelo menos por enquanto, é possível escolher coisas boas pra se assistir na TV. Acho que o Milton tem a resposta p/ as minhas questões do post anterior. O jeito é a gente escolher direito, ensinar os nossos filhos a escolherem também. Não nos isentarmos dessa responsabilidade, da conversa, de falar sobre todos os assuntos com liberdade de opinião, de pensamento, mas com um mínimo de qualidade e de nível, por favor, né? E essa coisa de rádio também é bacana. Eu tenho vício de ouvir a Eldorado de manhã. Adoro.

Mas não pense você que eu não gosto do Big Brother. Muita gente torce o nariz. Até aqui dentro de casa mesmo. Eu, porém, acho que o programa tem a ver com Psicologia. Como se comportam alguns seres humanos confinados em um ambiente vigiado por câmeras 24 horas/dia? Curiosa, que sou, e acho que grande parte da população também é, aquilo ali pra mim é uma distração. Não tem nada a ver com jornalismo. Então, pra relaxar, pra começar a cochilar no sofá, não tem nada melhor.

E amanhã é segunda, dia de ir à luta. Que bom!! Pra quem depende do trabalho assalariado, assim como eu, é uma bênção existirem as segundas, e a gente ter que sair pra trabalhar. Ainda que tenha que ir de ônibus. Ainda que tenha que levar "marmita". Contanto que o salário pingue no fim do mês, tá tudo lindo. Como diz a Sol (que saudades dela). Lembro bem do tempo em que andei desempregada e de como sofria sobretudo às segundas-feiras de manhã, por não ter pra onde ir... Eu ficava na janela do apê, vendo todas aquelas pessoas saindo pra trabalhar e eu ali. Sem empregada, sem telefone, sem PC. De vez em quando é bom a gente olhar pra trás e refletir sobre como a nossa vida melhora, sempre, né?? É como diz o ditado popular: "De hora em hora, Deus melhora".

E acabei de descobrir que a Ceila pegou o gancho aqui e deu também sua versão para as minhas mil perguntas do post anterior! Que bacana!!!!

E depois que acabou o Consulta, isso aqui virou uma salada mista. Pra ficar mais mista ainda, coloquei a foto de uma mandala de mosaico que fiz pra Eli. É que as encomendas andam rareando, então... quem sabe alguém resolve encomendar alguma coisa...

Fazer o quê? A vida da gente não é mesmo essa bagunça toda?? Boa semana!!

terça-feira, março 13, 2007

Os exageros da mídia

Você viu aquela propaganda de uma menininha com várias mãos cobrindo os olhos dela e dizendo que a responsabilidade por deixar (ou não) os filhos assistirem TV cabe aos pais?
Ora, façameumfavor.
Assim, a "mídia" se isenta de qualquer culpa e pode pôr as cenas mais apimentadas na novela das "oito". Tudo em nome dos índices de audiência!
Se tem uma coisa com a qual eu não me conformo é com o baixo nível da programação da TV.
Que baixo nível... E o baixo nível se alastra também pelos programas jornalísticos, o que é ainda pior. Eles inventaram aquele conceito de "infortainement" e acham "normal" inventar notícias.
Sei lá. Eu não me conformo.
E os pobres pais, que precisam ficar longe de casa a maior parte do tempo por conta do trabalho e do trânsito, é que têm que filtrar o que os filhos vêem?
Meu colega de trabalho falou que até mesmo os programas infantis andam apelando.
Será que tem jeito?
O que essa nova geração de jornalistas pode fazer a respeito?? O que vai ser da mídia no futuro? Será que tem conserto?
PS.: a pedidos, vai ter mais um post estilo Consulta, lá no Consulta. Mas hoje não, que já tá tarde.

segunda-feira, março 12, 2007

Sobre a capacidade de se indignar

Não sei se todo mundo que faz jornalismo resolve optar pelo curso movido pelo idealismo, por aquela vontade de "consertar" o mundo. Mas uma boa parte, inclusive eu mesma, acho que sim.
Porém, depois de xx anos de profissão, o que eu vejo é um monte de gente acomodada, cada um no seu canto, sem vontade de nada. Outro dia, a Lu, que trabalha comigo, minha chefe, aliás, estava indignada com o fato de aquele aumento absurdo de salário que os políticos resolveram dar a si mesmos (lembra?) não despertar nenhum sentimento nas pessoas, nenhuma vontade de fazer nada.
Isso é triste.
Eu gostaria que os jovens estudantes não perdessem a capacidade de se indignar.
O nosso mundo ainda tem situações capazes de provocar indignação.
Mas o que se vê é o "sistema" a dominar, com toda a folga.
Qual é nosso verdadeiro papel como jornalistas que somos?
Isso tudo se define no momento de escolher a carreira. Eu me sinto, finalmente, uma pessoa realizada profissionalmente porque tenho certeza que ajudo alguém, nem que seja apenas uma pessoa que seja, com uma matéria como esta aqui.

domingo, março 11, 2007

Tirando a poeira


Bom, seguinte: já que o Blogger anda um tanto quanto chatinho de usar, vou tomar posse aqui do Efeito Pimenta, que eu prefiro. Já tá do meu jeito, aqui, tem as polêmicas saudáveis, ou nem tanto, mas enfim. Como boa geminiana, eu tinha meus dois lados bem definidos em blogs bem separados. Agora chegou a hora da SÍNTESE.

O Bruno, meu companheiro de Efeito Pimenta, tem o seu Focaleando (altamente recomendado BTW) e nem tem vindo muito aqui, mais. Acho que ele vai compreender.

Então, vou passar a régua. Tomas conta da parte que me cabe neste latifúncio eletrônico. Morre o Consulta, renasce o Efeito Pimenta. Mesmo porque a vida é feita de fases.

Eu tô na fase de reformular meu dress code, em função de trabalhar, finalmente, em uma Redação, com erre maiúsculo. Tô na fase da Realização profissional. Acho que ser contratada, com carteira assinada, aos 48 anos, é algo digno de nota nesse País. Nunca antes nesse País se viu coisa igual.

Bom, é isso. Quem conseguir abrir o Consulta, recomendo especialmente os quatro últimos posts. C'ést fini. E prometo que vou ajeitando aos poucos os meus links amigos aqui de novo, acomodando na medida do impossível.

E agora, dá licença que eu tenho que escrever uma matéria sobre festas sazonais, já que ainda preciso de frilas pra complementar meu salário. Au revoir!
(ah, na foto, sou eu em um shopping bacaninha em Cary, EUA, no ano passado. A Suzeli tirou a foto a meu pedido, só por causa da cor da parede da vitrine, que achei bem original)